NATO: Melhorar prontidão face a "ataque russo"

Exercício aéreo militar dos EUA na Estónia
Exercício aéreo militar dos EUA na Estónia Direitos de autor REUTERS/Ints Kalnins
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De  Andrei BeketovIsabel Marques da Silva
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos vem a Bruxelas, quinta-feira, para insistir junto dos parceiros europeus na NATO que têm de reforçar o número de soldados, aviões e navios prontos a operar numa força de dissuasão contra qualquer ataque russo.

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James N. Mattis, vem a Bruxelas, quinta-feira, para insistir junto dos parceiros europeus na NATO que têm de reforçar o número de soldados, aviões e navios prontos a operar numa força de dissuasão contra qualquer ataque russo.

Na véspera da reunião, Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, explicou que "os aliados deverão ter, até 2020, 30 batalhões mecanizados, 30 esquadrões aéreos e 30 embarcações de combate disponíveis para intervir numa operação em 30 dias ou menos. Não se trata de criar novas forças, mas de aumentar a prontidão das forças existentes".

A região europeia considerada mais vulnerável a um eventual ataque russo compreende os países da região do mar Báltico e a Polónia, onde se têm concentrado exercícios.

O embaixador russo para a União Europeia, Vladimir Chizhov, nega qualquer intenção de desestabilização, argumentado que "a parte da Europa ao redor do mar Báltico tem sido, historicamente, uma das regiões mais calmas, há muitos anos. Mas parece que há quem não queira que isso assim continue".

A Rússia considera que os EUA cria artificialmente receio nos europeus para os convencerem a aumentar a defesa nas zonas de proximidade ou influência russa, incluindo na região dos Balcãs. Um dos exemplos foi a entrada do Montenegro na NATO, no ano passado, muito criticada pela Rússia.

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