Proposta de aumento da carga fiscal tinha dado origem às maiores manifestações no país nos últimos anos
A Jordânia voltou atrás na proposta de lei tendo em vista o aumento de impostos sobre os rendimentos. A medida foi anunciada pelo novo primeiro-ministro, Omar Al-Razzaz, que acrescentou que irá também encetar negociações para reformar o sistema fiscal sem pôr em causa os direitos dos cidadãos.
O recuo surge na sequência das maiores manifestações no país nos últimos anos, que levaram à queda do governo de Hani Mulki. Para o novo primeiro-ministro, "O povo tem o direito de se manifestar, o direito de fazer ouvir a sua voz através de meios oficiais, através das redes sociais e através de reuniões, é um direito válido. Precisamos de ouvir essas discussões e tomar medidas imediatamente para voltar ao curso certo."
A proposta de lei para aumentar os impostos sobre os rendimentos tinha sido uma imposição do Fundo Monetário Internacional para tentar diminuir a dívida do país, estimada em 37 mil milhões de dólares.