Jordanos na rua contra a austeridade

Jordanos na rua contra a austeridade
Direitos de autor REUTERS/ Ammar Awad
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Rei Abdullah II já nomeou um novo primeiro-ministro que abre ao diálogo e à suspensão da reforma fiscal

PUBLICIDADE

"Pão. Liberdade. Justiça Social." Palavras de ordem na Jordânia, por estes dias.

O plano de austeridade anunciado pelo governo com um enorme aumento de impostos, desencadeou um dos maiores protestos de sempre no país.

Os principais sindicatos marcaram greves em quase todos os setores. Estima-se que meio milhão de pessoas terão aderido às paralisações convocadas.

O primeiro-ministro foi demitido pelo Rei Abdullah II. Uma decisão que para os milhares de manifestantes não é suficiente. "A única coisa que aconteceu foi a demissão do governo. Isso representa apenas 10 por cento das nossas reivindicações. Ainda temos muitas por satisfazer. Se vier um novo governo isso nada quer dizer. Vamos continuar na rua com as nossas exigências," diz à Reuters Saleh Shouha, um dos manifestantes.

Uma intenção manifestada já depois da nomeação de Omar Al Razzaz, um antigo economista do Banco Mundial, para formar governo.

O novo primeiro-ministro garantiu entretanto que "vai dialogar com todas as partes para alcançar um sistema fiscal justo".

A Jordânia deverá pedir ao FMI mais tempo para executar o plano de reformas acordado e fazer face à dívida externa que chegou aos 37 mil milhões de dólares.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Aumento de impostos paralisa Jordânia

Jordânia: uma economia "em luta"

Primeiro-ministro da Jordânia demite-se