O porto seguro no Mediterrâneo

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Equipa dos Médicos Sem Fronteiras assegura-se que não falta nada aos migrantes resgatados durante a travessia mais mortífera do planeta

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No porto de Catania, no sul de Itália, dezenas de voluntários trabalham afincadamente para se assegurarem que não falta nada aos migrantes que são resgatados durante a perigosa travessia do Mediterrâneo.

Lauren King é um exemplo e trata da parte logística por trás das operações dos Médicos Sem Fronteiras:

"Queremos que tenham roupa limpa e seca e encorajamo-los a beber um pouco de água. Normalmente estão bastante desidratados depois de passar algum tempo num barco de borracha. É isso que estamos a entregar. Caso sejam resgatadas 500 pessoas, haverá o suficiente para todos."

A logística não ficaria completa sem uma equipa médica a bordo. Para Amoin Soulemane trata-se apenas da segunda vez que participa numa missão de resgate, na estreia foi protagonista de uma história inolvidável:

"Foi a primeira vez que ajudei um bebé a nascer num barco."

A criança a quem foi dado o nome de "Milagre" tornou-se conhecida internacionalmente depois de vir ao mundo na rota migratória mais mortífera do planeta. Encontrou um porto seguro graças aos Médicos Sem Fronteiras.

Para a parteira, o momento "foi comovente para toda a equipa" e "todos queriam saber como estava a correr. Quando o bebé chorou era visível a alegria nas suas caras."

Nem todos tiveram tanta sorte como o bebé Milagre. Este ano morreram mais de 600 pessoas enquanto tentavam atravessar o Mediterrâneo, o que torna operações como esta, cruciais.

No entanto, nem toda a gente está de acordo na União Europeia. Para alguns, estas iniciativas acabam por encorajar ainda mais migrantes a arriscar as suas vidas na travessia.

Outras fontes • BS

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