Cimeira do G7 termina em fiasco

Cimeira do G7 termina em fiasco
Direitos de autor Adam Scotti/Prime Minister's Office/Handout via REUTERS
Direitos de autor Adam Scotti/Prime Minister's Office/Handout via REUTERS
De  Rodrigo Barbosa com AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Cimeira do G7 marcada por guerra comercial termina em desacordo, depois de Trump retirar bruscamente apoio ao comunicado final do encontro

PUBLICIDADE

A cimeira do G7 terminou em fiasco, com Donald Trump a retirar bruscamente o apoio ao comunicado final do encontro, centrado na guerra comercial internacional.

O presidente norte-americano justificou a decisão com as declarações do anfitrião, o primeiro-ministro canadiano, no discurso de fecho da cimeira, que classificou de "falsas".

Justin Trudeau tinha dito que as novas taxas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos às importações de aço e alumínio eram "insultantes".

Trudeau frisou que "não ajudam as renegociações do NAFTA e lamentavelmente, mas com toda a certeza, [o Canadá] avançará com medidas de retaliação a 1 de julho, aplicando tarifas equivalentes às que os Estados Unidos aplicaram injustamente".

Antes de deixar a cimeira, Trump tinha voltado a queixar-se de que os Estados Unidos ´"têm sofrido abusos comerciais durante décadas".

O presidente norte-americano defendeu que "isso vai mudar. Não é uma questão de "esperar que mude". Há 100 por cento [de certeza] que vai mudar. As tarifas vão descer significativamente, porque não podem continuar [a aplicá-las]. [Os Estados Unidos] são o mealheiro de onde todos roubam e isso vai acabar".

Numa cimeira de desacordos, outro dos grandes pontos de discórdia entre Trump e os restantes líderes do G7 foi a proposta do presidente norte-americano de reintegração da Rússia, excluída depois da anexação da Crimeia, em 2014. Uma ideia categoricamente rejeitada pelo europeus.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polícia francesa reforça segurança em Biarritz

Os tweets da discórdia

Canadá promete mais 450 milhões de euros em armamento à Ucrânia