Repórter da Euronews conta situação a bordo do "Aquarius"

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O navio resgatou cerca de 600 migrantes e foi impedido de atracar em Itália. Autoridades italianas querem que seja Malta a tratar do assunto.

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Este é o relato da enviada especial da Euronews, Annelise Borges, a bordo do navio "Aquarius", depois da crise causada pela recusa italiana em que a embarcação, que salvou cerca de 600 migrantes no Mar Mediterrâneo, atracasse num porto de Itália.

"Estamos a bordo doAquarius, o navio de buscas e salvamento operado pelos Médicos Sem Fronteiras e SOS Méditerranée.

_Cerca de 600 pessoas subiram a bordo, só nas últimas 20 horas. Em 30 horas, todas estas pessoas foram salvas no Mar Mediterrâneo, incluindo homens, mulheres e crianças. Nas primeiras horas de domingo, quando as equipas a bordo contactaram as autoridades italianas para saber em que porto deveriam deixar estas pessoas, foi-lhes dito que esperassem. Ficaram também a saber que as autoridades de Itália contactaram as de Malta, para saber se esse país poderia ficar com estas pessoas. Este assunto tornou-se tema de negociação internacional ao mais alto nível. _

_As equipas aqui no navio dizem-nos que a situação a bordo está, para já, sob controlo, podem manter as pessoas aqui, têm água e comida suficiente para todos. Mas é, com certeza, uma situação muito complicada. Ainda estão à espera de saber em que porto podem deixar estas mais de 600 pessoas que estão a bordo. Estão cansadas, querem ir para um lugar seguro e há muita tensão entre elas, porque não sabem o que lhes vai acontecer. No entanto, as equipas estão muito calmas, dizem que a situação está controlada e o navio continua a dirigir-se para norte, para o leste de Malta e para Itália". _

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