Primeiro-ministro húngaro e primeiro-ministro da Eslováquia comentaram o caso dos 629 migrantes numa conferência de imprensa em Budapeste
As reações ao caso Aquarius chegam um pouco de todo o mundo e Victor Orbán, Primeiro-ministro da Hungria, não deixou de comentar a decisão do governo italiano de recusar acolher os 629 migrantes que iam a bordo do navio.
"Quando ouvi pela primeira vez disse: Finalmente!"
"Digo-lhe que foi tão deprimente ouvir, durante tantos anos, que não podemos proteger as nossas fronteiras marítimas, que até perdemos a vontade de viver.", disse Orbán, na conferência de imprensa onde partilhou palco com o Primeiro-ministro eslovaco.
De visita a Budapeste, Peter Pellegrini, primeiro-ministro da Eslováquia, entrou a bordo no discurso de Orbán. O líder eslovaco acredita que a solução passa por construir "um sistema de emergência extremamente caro", porque, de outra maneira, a União Europeia acaba por ser obrigada a abrigar "toda a gente que salta para a água". "Imagine, toda a gente salta para a água, nós apanhamo-los, pescamo-los e eles são automaticamente transportados para a União Europeia.Não acredito que isso seja uma defesa de fronteira complexa.", admitiu Pellegrini.