Sete novos rostos da arte contemporânea segundo a Galeria Saatchi

Sete novos rostos da arte contemporânea segundo a Galeria Saatchi
De  Euronews
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Entre os artistas selecionados, há uma grande variedade de abordagens artísticas, escultura, pintura, vídeo e colagem.

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A galeria Saatchi apresenta sete novos talentos da arte contemporânea, numa exposição em Londres intitulada "Known Unknowns" (em português "Desconhecidos conhecidos").

"A exposição chama-se "Desconhecidos conhecidos" porque queríamos juntar um grupo eclético de artistas que queríamos dar a conhecer ao público. Alguns já são respeitados num certo círculo do mundo da arte e outros terminaram os estudos há pouco tempo", disse Philippa Adams, diretora sénior da galeria londrina.

Mona Osman é uma das artistas em exposição. Até há pouco tempo, a artista húngara trabalhava no restaurante de uma pequena galeria de arte, até ao dia em que teve oportunidade de expor as suas pinturas.

"Em 2016, a galeria onde trabalhava teve espaço disponível, perguntou-me se eu queria expor o meu trabalho e eu aceitei. Depois, o Sr. Saatchi viu a exposição e comprou-me seis obras", contou a pintora húngara.

As pinturas a óleo de Mona Osman retratam a busca identitária e o sentimento de pertença. Um das pinturas chama-se "I’m only doing this because I love you". A artista explica porquê:

"Interesso-me muito pelos bastidores da personalidade, a parte que não gostamos de mostrar. Esta obra chama-se "Só estou a fazê-lo porque te amo". Eu queria representar a dinâmica um pouco tortuosa das relações: quando as pessoas dizem que fazem as coisas em nome do amor, mas acabam por oprimir e sufocar-se uns aos outros em vez de serem generosos", explicou Mona Osman.

Entre os artistas selecionados pela Galeria Saatchi, há uma grande variedade de abordagens artísticas, escultura o vídeo e a colagem. E cada um, à sua maneira, traz algo de novo. A obra de Rannva Kunoy é uma reflexão sobre a matéria.

"A ideia destas pinturas surgiu após oito anos de experiências em estúdio. Se olhar para a superfície, vê que as obras são extremamente finas, sem textura. O objetivo é evocar o imaterial até ao limite. Aqui temos pigmentos de cristal que iluminam a superfície de forma intermitente. Há uma evocação do movimento, quando caminhamos, a cor muda. A obra é como uma lâmpada, gera luz", Rannva Kunoy.

A exposição pode ser visitada na galeria Saatchi, em Londres, até 12 de agosto.

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