Donald Trump já retirou o país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, do Acordo de Paris, do pacto global sobre migração segura, do Acordo Nuclear com o Irão e da UNESCO.
A saída do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, na terça-feira, foi o último dos divórcios dos Estados Unidos da América dos grandes acordos internacionais durante a administração de Donald Trump.
Em junho do ano passado, o presidente norte-americano confirmava a saída do país do Acordo de Paris, relativo às alterações climáticas.
Sempre com o lema: "A América primeiro", Trump justificou a decisão histórica com aquilo que classificou de injustiça do acordo que punia os Estados Unidos e favorece economias como as da China e da Índia.
Em dezembro de 2017, o atual inquilino da Casa Branca desvincula o país do processo para a adoção de um pacto global sobre migração segura, regular e ordenada, por considerar que é incompatível com a política migratória da sua administração.
Em maio deste ano, Donald Trump anuncia a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irão.
Ignorando todos os apelos dos países aliados europeus, o presidente norte-americano restitui as sanções económicas contra Teerão.
Trump acusou o regime iraniano de apoiar terroristas e milícias como o Hezbollah, o Hamas, os Talibãs e a Al-Qaida.
Em outubro de 2017, os Estados Unidos retiram-se da UNESCO, a agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura. A justificação? Questões financeiras.