A cidade é controlada pelos rebeldes hutis desde 2014 e representa, de acordo com a ONU, um dos piores cenários de todo o país.
As Nações Unidas alertam que a ofensiva militar da Coligação Árabe, para recuperar a cidade portuária de al-Hudeida, no oeste do Iémen pode custar mais de 250 mil vidas, em especial se ocorrer um novo surto de malária na região.
A cidade é controlada pelos rebeldes hutis desde 2014 e representa, de acordo com a ONU, um dos piores cenários de todo o país.
As Nações Unidas sublinham, que mais de cem mil crianças estão em risco, foram enviadas onze equipas médicas para al-Hudeida e que há reservas de combustível para manter a funcionar hospitais e estações de tratamento de águas.
"Uma grande preocupação agora é a cólera. Não demoraria muito para começar, novamente, um surto se o sistema de saneamento de apenas um bairro colapsar e se nada puder ser feito para resolver imediatamente a situação por causa das hostilidades. A cólera poderia espalhar-se com a rapidez de um raio", alerta o porta-voz do Gabinete de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Jens Laerke.
A cólera é uma doença infetocontagiosa transmitida através de água e alimentos contaminados.
De acordo com o International Rescue Committee, no ano passado a cólera provocou mais de 50 mil mortes no Iémen.