Tribunal de Casablanca condena ativistas a 20 anos

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A justiça considerou, na terça-feira, que os ativistas Nasser Zefzafi, Nabil Ahmijeq, Wassim El Boustani e Samir Aghid são culpados de perturbação da ordem pública e de ameaçar a unidade nacional marroquina.

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Centenas de pessoas saírem esta quarta-feira às ruas na cidade de Al Hoceima, no norte de Marrocos, em protesto contra a condenação a 20 anos de prisão dos principais líderes do movimento "Hirak", que encabeçaram os protestos de Rif em 2017.

O Tribunal de Apelação de Casablanca considerou, na terça-feira, que os ativistas Nasser Zefzafi, Nabil Ahmijeq, Wassim El Boustani e Samir Aghid são culpados de perturbação da ordem pública e de ameaçar a unidade nacional marroquina.

No mesmo julgamento, outros 49 ativistas foram também condenados a penas entre os dois e os 15 anos de prisão efetiva. Um foi condenado a pena suspensa de um ano.

Os protestos na região de Rif tiveram início em outubro de 2016. Os manifestantes exigiam melhores condições de vida e o fim da corrupção do executivo e políticos locais, do "espírito de repressão" do Estado e dos seus serviços de informações, e o fim da "presença massiva" dos militares na região.

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