Comandante do navio da Lifeline enfrenta processo judicial

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As autoridades italianas dizem que não foram respeitadas instruções no momento do resgate

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Depois de seis dias de compasso de espera para saber que país o iria receber, o navio humanitário Lifeline atracou no porto de La Valeta, em Malta.

Com 234 migrantes a bordo, resgatados ao largo da Líbia, o pesadelo parece terminar mas os ativistas da missão estão agora a enfrentar um processo judicial por serem acusados de não respeitar ordens das autoridades italianas, as quais, segundo dizem, deram instruções para que o resgate ficasse a cargo da guarda costeira da Líbia e não da Lifeline.

A equipa da Lifeline diz que foi obrigada a agir.

"O Centro de Coordenação de Resgate Marítimo de Roma comunicou que a guarda costeira da Líbia estava no comando e que estava a chegar. Nós eramos o unico navio que estava lá e o único navio equipado para salvar aquelas pessoas, que estavam num barco de borracha em terriveis condições. As pessoas estavam em perigo de vida e, o nosso comandante, decidiu que tinham de ser resgatadas imediatamente ", disse Marie Naass, porta-voz da Missão LifeLine, uma conferência de Imprensa. 

Malta decidiu receber o navio e fez um pedido à Europa para que acolhesse as mais de 230 pessoas. Depois de uma semana de decisões, o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, já disse ter concluído acordo com 8 países.

Portugal foi um dos primeiros a oferecer asilo e deverá receber 20 dos 234 migrantes.

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