CPLP atrai interesse de Reino Unido e França

CPLP atrai interesse de Reino Unido e França
De  Miguel Roque Dias
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Para Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, "é um sinal de vitalidade da CPLP"

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A Comunidade de Países de Língua Portuguesa encontra-se num momento de viragem e a presidência cabo-verdiana, nos próximos dois anos, pode ser o momento de consolidação.

Quem o afirma é o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde. Para Luís Filipe Tavares, a vontade de países como, por exemplo, França, Reino Unido ou Itália requerem o estatuto de observadores na próxima Conferência de Chefes de Estado e do Governo, na ilha do Sal, é sinal da dinâmica da CPLP e um presságio de que será uma grande organização no futuro.

Luís Filipe Tavares afirma que "temos mais observadores do que Estados-membros. É um sinal de vitalidade da CPLP. Na cimeira do Sal, vamos acolher como observadores Andorra, França, Luxemburgo, Reino Unido, Itália, Argentina e provavelmente a Sérvia e o Chile."

O chefe da diplomacia cabo-verdiana está confiante em relação à Cimeira. Luís Filipe Tavares espera que Cabo Verde consiga contribuir para a concretização de um sonho antigo: a livre circulação de pessoas e mercadorias entre os nove membros da CPLP.

Tavares sublinha, ainda, que é necessário que a Guiné Equatorial, o mais recente país a aderir à comunidade, cumpra os compromissos assumidos aquando da adesão, em especial sobre o respeito pelos Direitos Humanos.

"O importante é trabalharmos rapidamente para resolvermos questões muito importantes. Desde logo a questão da pena de morte. Não é normal que num país membro da CPLP haja pena de morte (...) trabalharmos, também, para consolidarmos outros valores como o respeito pelos direitos humanos e as liberdades, a democracia", sublinha.

A Conferência de Chefes de Estado e do Governo decorre na ilha cabo-verdiana do Sal nos dias 17 e 18 de julho.

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