Cem dias de protestos na Nicarágua

Cem dias de protestos na Nicarágua
Direitos de autor 
De  Pedro Sacadura com AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Relatório da Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos (ANPDH) dá conta de mais de 400 mortos

PUBLICIDADE

Começaram por ser uma manifestação contra as mudanças na segurança social e nas contribuições fiscais mas os protestos que continuam na Nicarágua fazem-se agora em nome da liberdade e da democracia.

Apesar do apoio dos paramilitares, o Governo de Daniel Ortega não demoveu a revolta popular.

Esta quinta-feira assinalou-se o centésimo dia de protestos. A Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos fala em mais de 400 mortos, 2800 feridos e quase 600 desaparecidos.

De cara coberta e com bandeiras na Nicarágua, os estudantes saíram à rua para lembrar a data assinalada num concerto reivindicativo no sul de Manágua.

Acusam o Presidente Daniel Ortega e a mulher, Rosa Murillo, vice-presidente, de abuso de poder e de corrupção.

Lester Aleman, da Aliança Cívica pela Justiça e Democracia, na oposição, condenou a "caça às bruxas": "Sabemos que vêm atrás de todos os que participam [nos protestos], os que expressam um direito individual."

O Governo responde descrevendo "grupos de terroristas" com um plano de "golpe de Estado."

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Nicaraguenses procuram refúgio fora do país

Presidente da Nicarágua garante que não abandona o cargo

Conheça Itzae, o raro puma albino nascido na Nicarágua