Trabalhadores da BMW nos EUA temem ameaças de guerra comercial de Trump

Trabalhadores da BMW nos EUA temem ameaças de guerra comercial de Trump
De  Ricardo Borges de CarvalhoJavier Villagarcía
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Os dez mil funcionários da fábrica da construtora alemã, na Carolina do Sul, receiam despedimentos por causa da possível imposição de taxas às importações do setor. Nos últimos três meses, o preço do aço subiu 22% nos Estados Unidos.

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No coração da América, está um gigante alemão, a maior fábrica da BMW no mundo. Em Spartanburg, na Carolina do Sul, trabalham 10 mil funcionários e são produzidos 1.400 veículos por dia, cerca do triplo da portuguesa Autoeuropa.

A fábrica faz mexer a economia de toda a região, mas as ameaças de Donald Trump de taxar as importações do setor estão a provocar receios nos funcionários e em todos os que dependem da unidade.

Os efeitos desta guerra comercial iniciada pelo Presidente norte-americano já se fazem sentir nas cerca de 400 empresas que dependem desta fábrica da BMW.

Um delas é a Tindall, que trabalha com aço e viu nos últimos três meses o preço deste metal aumentar 22%. Uma subida que preocupa o vice-presidente da empresa, republicano como Donald Trump.

David Britt acredita que Donald Trump não tivesse qualquer intenção de que isto acontecesse e que é preciso corrigir isto o mais rápido possível.

Acrescenta ainda que se esta guerra comercial se intensificar, quase 40 mil empregos podem estar em risco na Carolina do Sul.

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