Apoiantes de Veysel Ackay, com mais de 20 anos de vida na Mongólia, confluíram para o aeroporto de Genghis Khan para exigir a libertação da alegada vítima de sequestro. Vários ativistas pressionaram o Governo a tomar medidas em relação ao caso que acreditam ter motivações políticas
O filho do diretor escolar turco Veysel Akcay não ganhou para susto. De acordo com amigos e familiares, Ackay foi alegadamente sequestrado em frente ao apartamento onde vive esta sexta-feira, em plena capital da Mongólia.
Acabou por ser libertado no aeroporto de Ulan Bator onde se encontrava, dentro de um avião, que as autoridades do país impediram de descolar.
O nome de Ackay está associado ao movimento do clérigo muçulmano Fethullah Gülen, ex-aliado do Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan. Ancara acusa Gülen de estar por detrás do golpe militar fracassado de 2016.
Os apoiantes de Ackay apressaram-se acusar a Turquia, mas o embaixador do país na Mongólia recusou qualquer envolvimento na alegada tentativa de rapto.
As autoridades da Mongólia anunciaram que estão a investigar o caso.