Ahed Tamimi: "o objetivo é o fim da ocupação"

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De  Euronews
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Presa por agredir soldados israelitas, Ahed Tamimi foi libertada após oito meses de detenção. Logo após a libertação, a ativista da juventude palestiniana foi até ao túmulo de Yasser Arafat.

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Presa por agredir soldados israelitas, Ahed Tamimi foi libertada após oito meses de detenção. Logo após a  libertação (neste domingo, 29 de julho de 2018), a ativista da juventude palestiniana foi até ao túmulo de Yasser Arafat, para prestar homenagem ao antigo presidente da Organização para a Libertação da Palestina.

A adolescente deu uma entrevista à NBC, que lhe perguntou se pretendia o fim do assentamento israelita perto da sua aldeia natal, na Cisjordânia. "Antes de mais, não quero que o assentamento israelita perto da minha aldeia natal na Cisjordânia desapareça - eu quero que toda a ocupação termine. A questão deve ser resolvida na raíz, o objetivo é o fim da ocupação porque quando a ocupação acabar, este assentamento também vai deixar de existir, assim como os postos de controlo e as barreiras. O nosso principal problema é a ocupação."

Conheceu o líder palestiniano Mahmoud Abbas, que a considerou como sendo um "modelo da luta palestiniana". Aos 17 anos, Ahed Tamimi tornou-se um ícone da resistência. "Quero dizer à minha geração que o mais importante para nós agora é a educação - a educação é a única ferramenta que nos vai permitir alcançar os nossos objetivos e ajudar a desenvolver o nosso país - como disse antes, é preciso unir a luta nacional com a social para conseguirmos viver - depois de terminada a ocupação - num estado democrático e num ambiente de igualdade entre homens e mulheres", concluiu Tamimi.

Ahed Tamimi pretende estudar direito para defender "a causa palestiniana".

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