A decisão do futebolista Özil de abandonar a seleção alemã por "racismo e desrespeito" gerou um aceso debate em terras germânicas. Agora, num movimento chamado #metwo, milhares de imigrantes de segunda geração estão a contar as suas experiências de discriminação.
A decisão do futebolista Özil de abandonar a seleção alemã por "racismo e desrespeito" gerou um aceso debate em terras germânicas. Agora, num movimento chamado #metwo, milhares de imigrantes de segunda geração estão a contar as suas experiências de discriminação.
"#Metwo significa que não tenho só uma identidade. Sou alemão, mas também tenho um background como imigrante e tenho uma ligação à Turquia, porque os meus familiares vivem lá", explica o ativista e fundador do movimento, Ali Can.
No Twitter, jovens como Miriam Davoudvandi contam casos de discriminação que começam muitas vezes na escola e continuam, depois, na procura de casa ou de emprego. "Acho que muitas pessoas estão chocadas com as experiências que foram apresentadas nesta campanha #metwo. E talvez as pessoas entendam que este é o dia a dia dos migrantes durante décadas", deseja.
Este movimento está a gerar uma onda de reações na Alemanha, em que se inclui também hostilidade e ódio.