Especialistas temem cheias rápidas na Grécia

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"Há sempre a possibilidade de cheias rápidas" depois dos incêndios de 23 de julho, alerta o responsável do Centro de Investigação para a Física Atmosférica e de Climatologia da Academia de Atenas, Christos Zerefos.

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Mati, considerado por muitos um paraíso, virou um inferno onde 91 pessoas perderam a vida. E o pesadelo pode ainda não ter acabado para os gregos.

"Há sempre a possibilidade de cheias rápidas e destruição destes obstáculos. Portanto, este é outro perigo. Por causa da topografia muito complexa desta área e da topografia muito inclinada para o mar, as águas podem chegar rapidamente", realça o responsável do Centro de Investigação para a Física Atmosférica e Climatologia da Academia de Atenas, Christos Zerefos.

O investigador salientou que as densas florestas de pinheiros da zona de Mati eram altamente inflamáveis e estavam demasiado próximas das casas.

O Departamento de Geologia e Geoambiental da Universidade de Atenas publicou o primeiro relatório científico com conclusões preliminares sobre os incêndios de 23 de Julho. O facto de o fogo se ter propagado rapidamente contribuiu para diminuir o tempo de reação e para aumentar o número de vítimas.

A população residente junto à praia terá sido alertada do incêndio pelos moradores que tinham fugido da parte ocidental de Mati e não pelas autoridades.

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