O paraíso transformou-se num inferno.
O paraíso transformou-se num inferno para centenas de habitantes e turistas. Na última semana, no Algarve, o fogo destruiu mais de 23 mil hectares de terreno.
José António não quis deixar a sua casa quando as autoridades pediram aos habitantes para abandonarem Caldas de Monchique.
Célia Neves deixou o Hostel da família apenas por seis horas. No resto do tempo tentou com o marido proteger a propriedade, regando o jardim. O hostel estava cheio, principalmente com turistas, quando as chamas se aproximaram da piscina. Agora está vazio como a aldeia.
O restaurante de Stefan Ljung foi totalmente destruído pelas chamas. O sueco aponta o dedo à Câmara Municipal:
“O governo local, a Câmara não cortou as árvores aqui em baixo. Falei com os bombeiros e eles disseram que não conseguem controlar uma situação como esta, quando existem árvores tão grandes à volta da casa”.