Domingo de segunda volta nas presidenciais malianas

Domingo de segunda volta nas presidenciais malianas
De  António Oliveira e Silva e Ricardo Borges de Carvalho
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Tudo indica que o atual presidente, Bubacar Keita, deverá permanecer no cargo para um segundo mandato.

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O Mali vota este domingo na segunda volta das eleições presidenciais, as primeiras depois do golpe de Estado de 2012 que deixou o país da África Ocidental numa situação de impasse político.

Tudo indica que Ibrahim Bubacar Keita, de 73 anos, deverá ser reeleito para um segundo mandato, depois de ter conseguido mais de 41% dos votos na primeira volta, que teve lugar dia 29 de julho.

Soumaïla Cissé, de 69 anos, o segundo candidato mais votado, conseguiu menos de 18% dos votos na primeira volta, mas prometeu dar tudo por tudo. Antigo mnistro das finanças, Cissé disse que houve fraude no escrutínio. Mas o principal líder da oposição tem pela frente uma tarefa complicada, já que não goza do apoio dos candidatos em terceiro e quarto lugar na primeira volta.

Conhecidos os resultados da primeira volta, a União Europeia, que enviou uma missão de observadores para o terreno, pediu "mais transparência" durante todo o processo. Bruxelas disse que seria importante que todos os eleitores tivessem acesso às urnas.

Apresentaram-se 23 candidatos à primeira volta, numa campanha marcada pela tensão entre os apoiantes dos diferentes candidatos e pelo temor a possíveis fraudes.

O vencedor assume o cargo em setembro e deverá lidar com o acordo de paz assinado com os rebeldes tuaregues.

O Mali é um dos países pior classificados no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, apesar de ser o terceiro maior exportador de ouro de África e um importante produtor de algodão.

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