China e EUA retomam negociações comerciais

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Donald Trump disse, na segunda-feira, que não espera que seja alcançado um progresso real e acusou a China de manipular a moeda.

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Os Estados Unidos da América e a China retomam esta quarta-feira as conversações para alcançarem um potencial acordo que coloque fim à guerra comercial entre os dois países.

Depois de meses de imposição de tarifas a produtos chineses por Washington e retaliações de Pequim, as autoridades das duas maiores economias do mundo sentam-se à mesma mesa.

A China está otimista, mas cautelosa, como refere o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang: "Esperamos que todos possam sentar-se, calmamente, e ter discussões sinceras em relação a um resultado que seja benéfico para ambos os lados. Em termos de detalhes das discussões, acredito entendem isso, desde que as reuniões estejam, ainda, em curso, não creio que qualquer uma das partes considere necessário divulgar ou publicar qualquer detalhe específico das conversações ".

Do lado norte-americano, as expectativas são baixas. O presidente Donald Trump disse, na segunda-feira, que não espera que seja alcançado um progresso real e acusou a China de manipular a moeda.

"Os Estados Unidos fizeram isso repetidamente com o objetivo de reduzir as barreiras comerciais. Muitas pessoas nos Estados Unidos, inclusive eu e meus amigos, querem mais comércio, não menos", afirma o Prémio Novel da Economia de 2011, Thomas Sargent.

Donald Trump ameaçou impor tarifas a produtos chineses exportados para os Estados Unidos, no valor de 500 mil milhões de dólares. O presidente norte-americano exige que a China atenda às suas exigências.

Este é um braço-de-ferro para o qual não se prevê nenhum fim para breve.

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