ONU alerta para a crise dos migrantes venezuelanos

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De  João Paulo Godinho
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Mais de dois milhões já deixaram a Venezuela desde 2014 e milhares enfrentam agora mais dificuldades para entrar noutros países, como o Peru, que endureceu o seu controlo de fronteiras.

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Uma crise de refugiados semelhante à que se viveu no Mediterrâneo em 2015 - é este o alerta da agência das Nações Unidas para as migrações em relação à situação dramática na Venezuela.

O aviso surge num momento em que os países vizinhos começam a levantar obstáculos aos milhares de venezuelanos que procurar escapar à grave crise económica e social no país.

O Peru apertou o cerco à entrada nas suas fronteiras a partir deste sábado, exigindo o passaporte a todos que quisessem entrar no país.

E foi com um sentimento de alívio que muitos venezuelanos reagiram ao passarem a fronteira antes da entrada em vigor das novas regras.

"Em parte estou tranquilo, mas por outro lado não. Estou preocupado com os meus compatriotas e com este problema do passaporte. No nosso país é muito difícil ter passaporte", afirmou Ricardo Morales, que havia passado a fronteira poucos minutos antes.

Os que não têm passaporte só poderão entrar no Peru em casos de cariz humanitário, como crianças acompanhadas pelos pais, mulheres grávidas ou idosos.

Entre as principais rotas de saída de venezuelanos estão Brasil, Colômbia, Equador, México e até os Estados Unidos da América.

Desde 2014, mais de dois milhões de pessoas deixaram a Venezuela de Nicolás Maduro, onde a inflação bate recordes todos os meses e há escassez de quase tudo: comida, medicamentos e outros bens de primeira necessidade.

Outras fontes • Reuters

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