Papa Francisco recusa comentar acusações de Carlo Maria Viganò

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De  Patricia Tavares
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Numa carta aberta, divulgada à imprensa, o arcebispo italiano Carlo Maria Viganò afirmou que o papa Francisco sabia das acusações sobre abusos sexuais, desde 2013. Acusações estas envolvendo o cardeal americano Theodore McCarrick

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A Igreja Católica está envolta em polémica. Numa carta aberta, divulgada à imprensa, o arcebispo italiano Carlo Maria Viganò afirmou que o papa Francisco sabia das acusações de abusos sexuais, desde 2013. Acusações estas envolvendo o cardeal americano Theodore McCarrick. Disse ainda que não houve qualquer punição. Por tudo isto, Carlo Maria Viganò pediu a renúncia do Papa e fala numa "conspiração de silêncio".

O Papa Francisco recusa comentar as acusações feitas contra ele e contra a instituição. "Leiam o comunicado atentamente e façam o vosso próprio julgamento", declarou.

Carlo Maria Viganò disse que o Papa deve ser o primeiro a dar o bom exemplo aos cardeais e bispos que encobriram os os abusos de McCarrick. No fim de julho, o Papa aceitou a renúncia de McCarrick, investigado por acusações de abusos sexuais cometidos ao longo do seu percurso na Igreja. O Vaticano orientou-o a fazer um retiro e a manter uma vida de penitência até ao julgamento.

Viganò ocupou a posição de núncio nos Estados Unidos até se reformar em maio de 2016. Conservador e crítico de Francisco, o arcebispo de 77 anos denuncia ainda uma "rede homossexual" no Vaticano. A Santa Sé não comentou as afirmações.

Esta carta foi publicada no segundo dia da viagem do Papa à Irlanda, uma deslocação feita também numa tentativa de recuperar a confiança dos católicos irlandeses ,após os escândalos de abuso sexual que abalaram a imagem da Igreja no país.

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