"Um ataque injustificado". É a conclusão de uma investigação da coligação militar liderada pela Arábia Saudita sobre o ataque contra um autocarro no Iémen, no qual 40 crianças morreram.
"Um ataque injustificado". É a conclusão de uma investigação da coligação militar liderada pela Arábia Saudita sobre o ataque contra um autocarro no Iémen, no qual 40 crianças morreram.
O chefe dos investigadores, Mansur al Mansur, explicou que houve "atrasos" e "erros" antes do bombardeamento e que a ordem para não atacar devido à presença de civis chegou com atraso. Também indicou que vão ser tomadas medidas legais contra os responsáveis.
O ataque teve lugar a 9 de agosto em Saada, no norte do Iémen, e causou 51 mortes no total, incluindo 40 crianças e fez 56 feridos.
A aliança, formada por estados árabes sunitas e liderada pela Arábia Saudita, pediu desculpas e prometeu compensar as vítimas. Também disse que vai rever as regras de combate para evitar incidentes no futuro.
Desde março de 2015 e do início da operação "Tempestade Decisiva" que esta coligação luta contra os rebeldes houthis apoiados pelo Irão. O conflito já deixou mais de 10 mil mortos num país no limiar da pobreza e da fome.