O primeiro-ministro francês, Edouard Philipe, afirmou que "esta é uma boa reforma que se adaptará à vida dos franceses, por isso não é preciso pedir-lhes que se adaptem a ela".
A reforma fiscal do Governo francês de Emmanuel Macron, que prevê a retenção na fonte do imposto sobre os rendimentos, vai mesmo avançar no início de 2019.
Em entrevista à televisão pública gaulesa, o primeiro-ministro, Edouard Philipe, pôs fim a vários dias de incerteza sobre a manutenção de uma reforma num contexto económico delicado.
"Posso dizer-lhes, garantir-lhes que no dia 1 de janeiro do próximo ano, o imposto sobre os rendimentos será deduzido na fonte e que para os contribuintes será uma simplificação absolutamente considerável", garante.
No Twitter, Philipe reforçou que "Esta é uma boa reforma que se adaptará à vida dos franceses, por isso não é preciso pedir-lhes que se adaptem a ela".
A medida foi proposta pelo antigo presidente, François Hollande, mas a sua implementação foi adiada por Emmanuel Macron que tinha dúvidas quanto à sua eficácia.
Durante o ano de transição, o custo de instalação do procedimento para cerca de 38 milhões de famílias francesas poderá ultrapassar os 300 milhões de euros. E, embora as deduções automáticas possam melhorar a arrecadação de receitas, os efeitos económicos sobre os consumidores e as empresas são ainda uma incógnita.