O último relatório da Nações Unidas sobre a segurança alimentar e a nutrição revela que há 821 milhões de pessoas com fome no mundo. Os números têm vindo a aumentar desde 2015.
O objetivo das Nações Unidas de acabar com a fome no mundo até 2030 parece estar cada vez mais longe.
O último relatório sobre a segurança alimentar e nutrição revela que, nos últimos três anos, a fome não pára de crescer, atingindo já cerca de 821 milhões de pessoas em todo o mundo.
O continente africano segue no topo das regiões mais atingidas pela falta de alimentos e pela subnutrição. A situação está também a piorar na América Latina.
Só a subnutrição das crianças registou progressos ligeiros desde 2012, em África e na Ásia.
Em alguns países, como o Iémen, os conflitos armados são a causa principal das falta de alimentos.
Noutros locais do continente é a seca que deixa as populações em situação de crise humanitária.
O relatório anual divulgado, pela FAO, pelo Programa Alimentar Mundial e pela UNICEF aponta ainda as variações climáticas, com condições cada vez mais extremas que afetam as culturas agrícolas, como um dos fatores que mais contribui para aumentar a fome e a subnutrição no mundo.