EUA reduzem limite de refugiados

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De  Ricardo Figueira
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Teto foi baixado dos 45.000 para os 30.000, o mais baixo desde 1980, mas Mike Pompeo diz que EUA são "o país mais generoso do mundo".

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Os Estados Unidos vão baixar o teto de refugiados e requerentes de asilo admitidos no país, no próximo ano, para o nível mais baixo desde 1980. O número de estrangeiros admitidos nestas condições vai ser reduzido em um terço, dos 45.000 para os 30.000, segundo foi anunciado pelo secretário de Estado Mike Pompeo. A medida está a provocar um coro de críticas, mas a administração defende-se.

"Os Estados Unidos preveem tratar os casos de 310.000 refugiados e requerentes de asilo no ano fiscal de 2019. Desses, iremos acolher 30.000 refugiados, segundo o novo limite. Prevemos também processar cerca de 280 mil pedidos de asilo", anunciou Pompeo.

Pompeo defende, no Twitter, que esta medida reflete o estatuto dos EUA como "nação mais generosa do mundo".

É um novo passo na política da administração Trump para travar a imigração, marcada muitas vezes por polémicas, desde a proibição de entrada a cidadãos de uma lista de países, à retenção de crianças separadas da família na fronteira. Perante as críticas, que vão da oposição democrata a vários setores do partido republicano e organizações religiosas, Pompeo diz que o teto de refugiados não deve ser o único barómetro para avaliar a política solidária dos Estados Unidos.

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