Chefe da Diplomacia britânica lança avisos ao Myanmar

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De  Nara Madeira
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Jeremy Hunt, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico esteve no Myanmar e deixou avisos às autoridades locais, principalmente, às militares.

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Não há lugar onde se possam esconder aqueles que cometam crimes contra a comunidade Rohingya, o aviso foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico às autoridades do Mianmar.

Jeremy Hunt esteve no país poucos dias depois da publicação de um relatório da ONU que acusa os líderes militares do país de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio.

Hunt visitiou o estado de Rakhine, no norte do país, depois disso e encontrou-se com Aung San Suu Kyi:

"Falei-lhe sobre a importância de se manifestar para que se faça justiça. Mas devemos lembrar-nos de que ela não controla os militares neste país e a pessoa que eu queria conhecer, e não estava preparada para fazê-lo, é o o comandante Min Aung Hlaing", explicou Hunt.

Aung San Suu Kyi tem-se remetido ao silêncio sobre o que muitos apelidam de "limpeza étnica" e que tem sido condenada pela comunidade internacional mas sem resultados práticos.

No seu relatório, a comissão de investigação da ONU sobre as violações dos Direitos Humanos em Myanmar pedia, ao Conselho de Segurança, que fossem criadas condições para julgar os responsáveis. A missão das Nações Unidas falava mesmo em "genocídio intencional".

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