EUA e China não cedem no braço de ferro

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De  Bruno Sousa
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John Tamny, editor de economia política da Forbes, considera que os EUA estão a começar uma guerra que não podem vencer

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Olho por olho, dente por dente. A guerra comercial entre Estados Unidos e China parece não ter fim à vista. Esta segunda-feira entraram em vigor as tarifas impostas aos produtos chineses (no valor de 200 mil milhões de dólares) impostas pela administração Trump.

Pequim não perdeu tempo e respondeu com uma tarifa sobre as importações de produtos norte-americanos (no valor de 60 mil milhões de dólares), acusando ainda Washington de "intimidação comercial" por ameaçar os países que não se submetem às suas vontades.

Ainda assim, a China até disse estar disponível para regressar à mesa de negociações, desde que exista respeito mútuo e ambos os países estejam em pé de igualdade. Já Washington limita-se a ameaçar com ainda mais tarifas em caso de retaliação chinesa.

Para John Tamny, editor de economia política da Forbes, a posição norte-americana não faz qualquer sentido do ponto de vista económico:

"As tarifas dos Estados Unidos aos produtos chineses serão bastante prejudiciais. A única economia fechada é a economia global, se a economia chinesa enfraquecer, a economia americana também enfraquece.

Na Apple, a empresa mais valiosa nos Estados Unidos, um quarto das receitas tem origem nas vendas na China. Na McDonalds, a China é o segundo maior mercado e a Starbucks, que tem 34 lojas na China quer expandir para as sete mil. Para os Estados Unidos, entrar numa guerra económica com a China é entrar numa guerra que não se pode ganhar."

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