Nicolás Maduro revela abertura para diálogo com EUA

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De  João Paulo Godinho com LUSA / Reuters
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O líder venezuelano afirmou na Assembleia Geral da ONU que a crise humanitária é uma narrativa criada a n´´ivel mediático.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu estar disponível para dialogar com Donald Trump, depois de ouvir o homólogo dos Estados Unidos da América dizer que este poderia ser "facilmente derrubado" pelo exército venezuelano.

Na sua intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Maduro não deixou, porém, de vincar as diferenças para com a administração americana.

"Apesar de todas as diferenças, que se poderiam considerar abismais, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Moro, estaria disponível a apertar a mão ao presidente dos Estados Unidos e a sentar-se para dialogar", declarou.

Entretanto, o governo de Caracas emitiu um comunicado a expressar a "mais enérgica condenação perante as declarações belicistas e ingerencistas" de onald Trump e que estas visam "promover uma insurreição militar no país e evidenciam qual a política de mudança de regime que promove o seu Governo, com a participação de alguns governos latino-americanos".

A intervenção do líder venezuelano coincidiu também com o pedido de seis países ao Tribunal Penal Internacional para que se investiguem alegados crimes contra a humanidade por parte do governo de Caracas. Argentina, Canadá, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru foram os subscritores.

"Construiu-se a nível mediático mundial uma narrativa contra o nosso país a sugerir uma crise humanitária que justifique uma coligação de países, liderada pelo governo dos Estados Unidos e dos seus governos satélites na América Latina, para meterem as mãos no nosso país", ripostou Maduro

O presidente da Venezuela foi aplaudido pela sua delegação na reunião magna da ONU, numa manifestação de apoio em linha com a declaração de lealdade das forças armadas venezuelanas após as declarações de Donald Trump.

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