O número de mortos na sequência do sismo, seguido de réplicas e de um tsunami, que abalou a ilha de Celebes na semana passada não tem parado de aumentar
Se por um lado procuram sinais de vida debaixo dos escombros por outro as autoridades indonésias começaram a enterrar cadáveres em valas comuns para evitar os riscos para a saúde pública.
O número de mortos - contam-se, nesta fase, mais de 840 - tem vindo gradualmente a aumentar desde que um violento sismo, seguido de réplicas e de um tsunami, abalou a ilha de Celebes na semana passada.
As cidades indonésias de Palu e de Dongalla foram duas das áreas mais afetadas pela fúria das ondas.
Enquanto aguarda pela ajuda humanitária, o país depara-se, em simultâneo, com uma vaga de pilhagens.
No terreno, o sentimento de impotência e frustração começa a ganhar força como explicou, em entrevista à Euronews, o jornalista Tony Cheng: "A frustração está a começar a crescer. Vimos o Presidente Joko Widodo a visitar a área, a prometer que a polícia e o Exército concentrariam os esforços 24 horas por dia. Claramente as pessoas em Palu sentem que não é suficiente, em particular à medida que os dias e as horas passam e se apercebem que não têm a ajuda de que precisam."
O executivo indonésio pediu ajuda à comunidade internacional. A União Europeia anunciou que serão desbloqueados cerca de 1,5 milhões de euros em ajuda humanitária para a ilha de Celebes.