Sismo e tsunami: Balanço de vítimas ultrapassa os 1400 mortos

Sismo e tsunami: Balanço de vítimas ultrapassa os 1400 mortos
Direitos de autor PALANG MERAH / INDONESIA
De  João Paulo Godinho com AFP
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Mais de 200 mil pessoas precisam de ajuda humanitária urgente e pelo menos 60 mil perderam as suas casas.

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A Agência indonésia de Gestão de Catástrofes Naturais anunciou esta quarta-feira que o número de vítimas provocadas pelo sismo e pelo tsunami que atingiram a Indonésia na

passada sexta-feira ascende agora a 1407 mortos e pelo menos 113 feridos.

Cinco dias depois, trava-se uma luta contra o tempo para encontrar sobreviventes nos escombros. Mais de 66 mil habitações terão sido destruídas e as equipas de socorro desconhecem quantas pessoas poderão ainda estar soterradas.

"Continuamos otimistas de que eles estão vivos, mesmo que - a nível científico - depois de todo este tempo e de um evento como este a capacidade de sobrevivência do corpo é mínima", afirma Assegaf Umar, socorrista.

Quando se consegue resgatar um sobrevivente, o desafio seguinte é fornecer a assistência necessária. O gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (ONU) estima que quase 200 mil pessoas precisam de ajuda humanitária urgente e que mais de 60 mil ficaram sem casa.

O calor e a humidade colocam agora o risco de epidemias e as autoridades tentam abrir caminho num mar de destroços.

As imagens aéreas ilustram de forma clara a dimensão da destruição causada pelo sismo de 7,5 na escala de Richter e pelo tsunami que se seguiu. Palu, na ilha de Celebes é o lugar mais afetado pela tragédia e viu desaparecer o centro da cidade.

É também aqui que se ouvem as críticas mais duras ao governo indonésio. Das falhas nos alertas de tsunami à fraca capacidade de reação, é cada vez maior o sentimento de frustração da população.

A falta de condições obrigou à dispersão de tendas de assistência médica e autênticos hospitais de campanha, quase sem pessoa para prestar assistência.

A ajuda internacional demora igualmente a chegar, mas a Austrália já anunciou um pacote de três milhões de euros, que se somam aos 13 milhões prometidos pelas Nações Unidas.

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