Reino Unido, Austrália e Holanda acusam Rússia de ciberataques no mundo

Reino Unido, Austrália e Holanda acusam Rússia de ciberataques no mundo
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O Governo de Londres afirmou que os serviços secretos militares de Moscovo, conhecidos por GRU, orquestraram uma campanha indiscriminada e imprudente de ataques cibernéticos contra instituições políticas, desportivas e empresas de comunicação social, em todo o globo.

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Em comunicado, o Governo de Londres afirmou que os serviços secretos militares de Moscovo, conhecidos por GRU, orquestraram uma campanha indiscriminada e imprudente de ataques cibernéticos contra instituições políticas, desportivas e empresas de comunicação social, em todo o globo.

Em Bruxelas, antes de entrar para uma cimeira da NATO, o ministro britânico da Defesa classificou a Rússia de "Estado pária".

"O que estamos a fazer, agindo com os nossos aliados, isolando de facto a Rússia, expondo o facto de que essas são ações de um Estado que está a agir de maneira imprudente e indiscriminada. Essas não são as ações de uma grande potência. Essas são as ações de um estado pária. Vamos continuar a trabalhar com os nossos aliados para isolá-los e fazê-los entender que não podem continuar a comportar-se desta maneira", afirmou Gavin Williamson.

A Austrália apoiou as acusações de Reino Unido.

Em comunicado, o primeiro-ministro, Scott Morrison, diz que é "inaceitável" e que "quer ver os responsáveis" de ataques como os que ocorreram à candidatura presidencial de Hillary Clinton, em 2016, "punidos pelas violações das normas e leis".

Por seu lado, a Holanda anunciou ter expulsado quatro agentes russos que tentavam piratear a sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas em Haia.

O Kremlin já reagiu e recebeu com ironia as acusações encabeçadas pelas autoridades britânicas.

Numa declaração, o Governo de Vladimir Putin refutou todas as acusações.

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