Os maiores elogios chegam dos locais mais afetados pelo trabalho dos ativistas
A comunidade internacional aplaude as escolhas para o Nobel da Paz 2018. O médico Denis Mukwege e a ativista Nadia Murad foram distinguidos “pelos seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como arma de guerra”.
Na sua conta do Twitter, o presidente do Conselho Europeu deu os parabéns aos dois vencedores, sublinhando o “profundo respeito pela coragem, compaixão e humanidade que demonstram numa luta diária”.
As Nações Unidas falam de um “anúncio fantástico” mas os maiores elogios chegam dos locais mais afetados pelo trabalho dos ativistas.
Jamila tem 18 anos e vive no Iraque. Tal como Nadia Murad pertence à comunidade yazidi. Durante cinco meses, foi escrava sexual do Estado Islâmico.
“As nossas vidas foram torturadas e desde que fomos libertados vivemos em acampamentos. As nossas vidas não são boas. Fiquei muito, muito feliz pela Nadia Murad”.
Na cidade congolesa de Bukavu, onde o médico Denis Mukwege trabalhou vários anos, foi dia de festa.
Ali, em 1999, Mukwege fundou o hospital de Panzi. O médico e a sua equipa já operaram mais de 40 mil mulheres violadas e vítimas de mutilação genital.