Detido novo suspeito da violação e assassinato da jornalista Viktoria Marinova

Autoridades alegam não haver ligação do crime ao trabalho da jornalista
Autoridades alegam não haver ligação do crime ao trabalho da jornalista Direitos de autor REUTERS/Stoyan Nenov
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De  Francisco Marques com Reuters, EFE
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Um homem foi detido na Alemanha a pedido das autoridades búlgaras, que alegam ter encontrado o ADN deste suspeito no cadáver da jornalista búlgara

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Um novo suspeito foi detido terça-feira na Alemanha apontado como o provável responsável pela violação e homicídio da jornalista búlgara Viktoria Marinova.

O homem foi identificado como residente em Ruse, a localidade búlgara onde o corpo da jornalista foi encontrado no sábado, e a mãe será residente na Alemanha, onde o suspeito acabou por ser interpelado pela polícia a pedido das autoridades búlgaras, que agora aguardam a respetiva extradição.

O corpo da jornalista de 30 anos foi encontrado com sinais de agressão, violação e estrangulamento.

Colegas de trabalho admitem que o homicídio pode estar relacionado com o trabalho da jornalista, uma investigação que envolvia fundos europeus, implicando políticos búlgaros e oligarcas russos.

As autoridades búlgaras garantem não ter para já quaisquer indícios de que o crime esteja relacionado com o trabalho de Viktoria Marinova.

O ADN do suspeito terá sido identificado no cadáver na vítima. O homem estaria embriagado na altura do ataque e o crime aparenta tratar-se de um mero assalto com motivações sexuais, alegam as autoridades búlgaras.

A explicação não deverá, contudo, satisfazer os muitos amigos e apoiantes da jornalista, que realizaram segunda-feira uma vigília em memória de Viktoria MArinova, nem boa parte do jornalistas na Bulgária, um país visto pela organização Repórteres Sem Fronteiras como o pior da União Europeia em termos de liberdade de imprensa.

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