Exército israelita culpa o Hamas mas o movimento islamista nega o envolvimento. Numa declaração conjunta com outros grupos, o Hamas disse "rejeitar todas as tentativas irresponsáveis de sabotar o esforço egípcio [de mediar as negociações de um cessar-fogo duradouro]."
A aviação israelita atacou cerca de duas dezenas de posições militares na Faixa de Gaza na sequência de disparos de morteiros, provenientes do enclave palestiniano.
Israel responsabiliza o Hamas pela ofensiva que destruiu, antes do amanhecer desta quarta-feira, uma casa localizada na cidade de Be'er Sheva, no sul do país, a cerca de 40 quilómetros da Faixa de Gaza. O movimento islamista nega o envolvimento.
De acordo com Exército israelita, um outro "rocket" foi lançado mas acabou por cair no mar Mediterrâneo.
A família que ocupava a casa encontra-se a salvo mas do lado palestiniano, de acordo com as autoridades, há registo de um morto e de cinco feridos.
Os ataques surgem numa altura em que mediadores egípcios tentam negociar um cessar-fogo de longo prazo depois de meses de violência entre as partes.
O ministro israelita da Defesa, Avigdor Lieberman, ordenou o encerramento dos pontos de passagem de Erez, para as pessoas, e de Kerem Shalom, para bens. A essas medidas acrescentou uma redução da área de pesca autorizada fora da Faixa de Gaza de seis para três milhas.