O nome da apresentadora búlgara junta-se ao de outros jornalistas assassinados recentemente na União Europeia como a maltesa Daphne Caruana Galizia ou o estónio Jan Kuciak.
Detido na Alemanha, país para o qual fugiu e onde fez "mea culpa" parcial, o suspeito de ter assassinado a jornalista búlgara Viktoria Marinova foi extraditado e chegou a Sofia.
Severin Krasimirov será formalmente acusado de violação e homicídio da jovem apresentadora de 30 anos.
O corpo de Marinova, agredida na cabeça, espancada e violada, foi encontrado a 6 de outubro num parque da cidade de Ruse, no norte da Bulgária. O caso provocou uma vaga de indignação e relançou o debate sobre a liberdade de imprensa no país.
As autoridades dizem não ter provas de que se tratou de um ajuste de contas relacionado com a profissão e avançam que tudo aponta para um ataque espontâneo de forma a abusar sexualmente da vítima. Todas as pistas são investigadas.
A jornalista, da cadeia de televisão local TVN, investigava casos de corrupção que envolviam fundos da União Europeia.
O homicida, de 21 anos, já procurado por crimes idênticos, terá alegadamente admitido que se encontrava sob a influência de álcool e drogas.