Crimeia: Atirador queria vingar-se, Putin culpa "globalização"

Crimeia: Atirador queria vingar-se, Putin culpa "globalização"
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Vladimir Putin culpa a globalização pois, segundo o presidente russo, este é um cenário que teve início nos Estados Unidos da América.

PUBLICIDADE

O jovem (Vladislav Rosliakov) que, na quarta-feira, matou 20 pessoas numa escola politécnica em Querche, na Crimeia, queria vingar-se das humilhações que sofrera.

Vladimir Putin culpa a globalização pois, segundo o presidente russo, este é um cenário que teve início nos Estados Unidos da América. O massacre tem sido apelidado de Columbine russo" pelos media, em referência ao tiroteio numa escola em Columbine, no estado norte-americano do Colorado, no dia 20 de abril de 1999, onde morreram 13 pessoas.

Dois dias depois, o terror está ainda vivo na memória dos alunos.

“Quando todos saímos, trouxe uma rapariga comigo. Tinha sido baleada, levei-a para a ambulância e tentei ajudar, parar todos os carros, parar todos os táxis, porque não havia carros suficientes. Havia corpos com ferimentos, alguém se queimou, alguém não tinha um membro. Levamos os mortos, os feridos... Até onde se sabe, todos foram retirados. O segundo andar ruiu e ainda pode haver pessoas debaixo dos escombros", refere um dos alunos.

Mais de 20 pessoas estão ainda hospitalizadas, várias em estado grave.

Querche chora agora e homenageia os mortos, sem nunca esquecer a aflição do dia 17 de outubro como refere a enviada da euronews, Galina Polonskaya: “A cada hora que passa, surgem mais detalhes aterrorizantes do drama da Escola Politécnica. Os jovens que sobreviveram dizem que jamais esquecerão aquele dia terrível."

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Putin diz que Crimeia regressou a casa no 10.º aniversário da anexação da região

Mais de 200 animais morrem num incêndio na Crimeia

Putin declara luto nacional na Rússia e insiste no envolvimento de Kiev