Rússia aprova novas sanções à Ucrânia

Rússia aprova novas sanções à Ucrânia
De  Ricardo FigueiraGalina Polonskaya
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Cerca de 400 pessoas e empresas ucranianas ficam impedidas de movimentar os bens que têm na Rússia.

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A Rússia decidiu aplicar novas **sanções à Ucrânia, **desta vez dirigidas a um conjunto de 400 personalidades e empresas. A medida é, segundo Moscovo, uma represália contra a limitação, por parte da Ucrânia, das relações económicas e comerciais com a Rússia, Ações que sobem de tom desde a destituição do governo pró-russo de Kiev, há cinco anos, e do início do conflito armado no leste ucraniano. As sanções estão num decreto assinado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev e visam 322 indivíduos e 68 empresas ou organizações.

Das pessoas afetadas, a mais mediática é a antiga primeira-ministra Yulia Timoshenko, candidata às presidenciais ucranianas do próximo ano. Um filho do atual presidente Petro Poroshenko está também entre os visados, que incluem juízes, deputados, empresários e membros da administração. Todos vão ver congelados os ativos que detêm na Rússia e são proibidos de exportar capitais a partir do país. 

Moscovo alega uma série de ações hostis por parte da Ucrânia contra cidadãos e entidades legais russas. O empresário Dmytro Firtash, atualmente fora da Ucrânia e com problemas com a justiça de vários países, não está na lista, mas é dono de várias empresas incluídas nas sanções. Em jeito de desafio à Rússia, o presidente ucraniano Petro Poroshenko diz que "estar na lista dos visados pelas sanções deve ser considerado uma uma razão de orgulho".

"Dmitri Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, expressou esperança que, com a introdução destas medidas, Kiev mostre vontade de normalizar as relações. Os presidentes Putin e Poroshenko vão a Paris no dia 11 de novembro, festejar o centenário do armistício da Primeira Guerra Mundial. Há dúvidas sobre um encontro entre os dois. Mesmo se isso acontecer, é difícil estimar se será, ou não, produtivo. A bola está agora nos pés da Ucrânia", contou a correspondente da euronews em Moscovo, Galina Polonskaya.

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