Erdogan acusa "altas esferas sauditas"

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De  Euronews
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Presidente turco vai mais longe e atribui morte do jornalista Jamal Khashoggi às altas esferas do poder na Arábia Saudita.

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O presidente turco deu mais um passo nas acusações pela morte do jornalista Jamal Khashoggi. Numa tribuna publicada no Washington Post, Recep Tayyip Erdogan afirma que "foram as mais altas esferas do governo saudita" a ordenar o homicídio.

Sem mencionar o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, Erdogan diz apenas acreditar que o rei saudita não tem qualquer responsabilidade no assunto.

Segundo um conselheiro do chefe de Estado turco, o corpo do jornalista crítico de Riade foi desmembrado e dissolvido em ácido no consulado saudita em Istambul ou nas suas imediações.

Num memorial em Washington, a sua noiva interveio por videoconferência.

"Nada pode aliviar a dor provocada pela atrocidade que vivemos. E a razão principal é porque o corpo ainda não foi encontrado. Não o podemos velar e isso é o mínimo a fazer, de acordo com o Islão. A dor continua tão presente como no primeiro dia", afirmou Hatice Cenzig.

Erdogan apontou ainda que os "autores do homicídio estão entre os 18 suspeitos detidos pela Arábia Saudita".

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