O Irão diz estar preparado para a nova vaga de sanções impostas por Washington a partir desta segunda-feira.
Foi de uma forma inesperada que Donald Trump anunciou o que ia acontecer: um cartaz a imitar a série "Guerra dos Tronos" para dizer que o inverno ia chegar mais cedo ao Irão. Ou seja, que aquele país ia novamente ser alvo de pesadas sanções, depois de Washington ter deixado cair o acordo nuclear, considerando que Teerão continua a desenvolver o seu programa de armamento.
A partir desta segunda-feira, os embargos afetam sobretudo os setores petrolífero e financeiro. Teerão afirma estar preparada para o impacto e organizou mesmo uma manifestação para celebrar o aniversário do ataque à embaixada americana em 1979.
O líder supremo iraniano, o ayatollah Ali Khamenei, veio declarar que a decisão lança o "descrédito" sobre os Estados Unidos, cujo poder e influência estão cada vez mais fracos.
Todos os países europeus e asiáticos que continuem a importar petróleo do Irão ficarão sem acesso ao mercado americano, diz Washington. Abre-se uma exceção para oito - entre os quais Turquia, China e Índia - cujos condicionalismos exigem mais tempo para se prepararem.
Por outro lado, mais de 600 empresários e companhias passam a fazer parte de uma lista negra.