Gaza e Israel celebram cessar-fogo

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De  Nara Madeira
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Festa, em Gaza, depois do cessar-fogo mediado pelo Egito. Em Israel o cessar-fogo deixa sentimentos mistos.

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Festa, em Gaza, depois dos grupos rebeldes aceitarem o cessar-fogo mediado pelo Egito. A tranquilidade regressa depois de 48 horas de violência com a artilharia pesada, de ambos os lados, a não dar tréguas naquela que é já considerada a pior escalada de tensão na região desde 2014:

"Os esforços egípcios levaram ao reforço de um entendimento para o cessar-fogo. Estamos comprometidos com isso, desde que a ocupação o faça, mas as nossas mãos estão no gatilho se ela o violar", afirma Ismail Radwan, do Hamas.

Em Israel terá morrido apenas uma pessoa, um palestiniano. Dezenas de outras ficaram feridas. Aqui o cessar-fogo deixa sentimentos mistos:

"Queremos todos o cessar-fogo, mas queremos devolver o poder de dissuasão ao exército. Estamos fartos e cansados do aumento do terror e dos mísseis, de tréguas temporárias todos os meses", adianta Yohai Dahan, residente de Sderot.

Desde segunda-feira, os ataques aéreos israelitas mataram sete palestinianos, na Faixa de Gaza. Entre os edifícios destruídos, nas últimas horas, está o do canal de televisão al-Aqsa. O Conselho de Segurança da ONU tinha condenado a violência, vinda de ambos os lados.

Já na manhã desta quarta-feira várias pessoas bloquearam o acesso a Kerem Shalom, zona comercial entre Israel e Gaza, em protesto contra os problemas de segurança que persistem.

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