Casa Anne Frank reabre ao público

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De  Nara Madeira
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Reabriu ao público, com novos detalhes num espaço que antes estava vazio, a Casa Anne Frank, em Amesterdão.

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O seu rosto é um dos mais emblemáticos do Holocausto. Carismático, por um lado, assombroso por outro. Foi neste espaço, transformado em museu - a Casa Anne Frank, que agora reabre ao público - num anexo, que a menina se escondeu com a família, tentando fugir à perseguição nazi. À sua trágica história foram acrescentados novos detalhes:

"Quisemos preservar o essencial da Casa, ou seja o vazio que existia nela. Acho que esse vazio é, provavelmente, a característica mais poderosa da Casa de Anne Frank. E, é claro, não mudámos o esconderijo, o anexo, o lugar mais autêntico, onde Anne Frank estava escondida e onde escreveu o diário", refere Ronald Leopold, diretor executivo do museu.

Pequenas mudanças, aqui e ali. O museu, localizado em Amesterdão, tem agora disponível uma visita através de audioguia. Uma viagem por fragmentos do seu diário e com histórias da sua família:

"O museu esteve sempre vazio, esse foi um desejo, muito especifico de Otto Frank. De que os quartos, no anexo secreto, ficassem vazios. E nós adicionámos, cuidadosamente, fotos, objetos, vídeos, mas não o enchemos de coisas", adianta Garance Reus-Deelder, outra responsável do museu.

Mesmo vazio, o museu atraiu sempre um número enorme de visitantes. A missão da instituição é garantir que a história de Anne Frank não seja esquecida:

"Queremos a nova geração a visitar a "Casa Anne Frank", porque uma de nossas metas educacionais é ensinar jovens, inspirar jovens a assumirem responsabilidade por uma sociedade aberta e democrática", explica a responsável do museu.

Foi aqui que Anne escreveu o seu diário, publicado pelo seu pai depois da guerra, e que no ano passado foi transformado em filme, e que relata os horrores da ocupação nazi aos olhos de uma criança.

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