Oposição rejeita resultados de presidenciais georgianas

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Candidato derrotado nas presidenciais da Geórgia fala em "farsa criminosa" e rejeita resultados eleitorais

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Na Geórgia, a oposição rejeita o resultado das eleições presidenciais e apela a manifestações pacíficas.

Apoiado por onze formações opositoras e pelo ex-chefe de Estado Mikhail Saakashvili, o candidato derrotado, Grigol Vachadzé, descreveu o escrutínio como uma "farsa criminosa".

Os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa exprimiram preocupação face a certos aspetos das eleições, como o "crescente uso indevido de recursos administrativos" a favor da candidata apoiada pelo partido no poder.

Primeira mulher eleita para a chefia de Estado no país, Salomé Zurabishvili disse, em entrevista à euronews, que "o escrutínio e a campanha ficaram marcados por oposições bastante violentas, oposições políticas, e agora é preciso entrar num período de reconciliação". Zurabishvili acrescentou que foi "eleita por uma sociedade que quer mais Europa na Geórgia e a Geórgia na União Europeia e os próximos seis anos serão muito importantes nesse sentido".

Eleita com 59,82 por cento dos votos, Zurabishvili, que nasceu em França, defende uma aproximação equilibrada com o Ocidente, sem antagonizar a Rússia, com a qual a Geórgia travou uma curta guerra no verão de 2008.

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