Sede do Deutsche Bank alvo de buscas

Sede do Deutsche Bank alvo de buscas
Direitos de autor 
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A sede do maior banco alemão, o Deutsche Bank, em Frankfurt, foi alvo de buscas.

PUBLICIDADE

A sede do maior banco alemão, o Deutsche Bank, em Frankfurt, foi alvo de buscas. As investigações têm como alvo, em particular, dois funcionários mas também outros dirigentes da entidade bancária. Estão acusados de terem participado no branqueamento de capitais, também por não o terem denunciado. A investigação começou a tomar forma depois de terem sido avaliados, pela polícia de Investigação criminal, dados divulgados no âmbito de denúncias como as lançadas nos Panamá Papers.

"Essa análise deu origem à suspeita de que o Deutsche Bank estava a ajudar os clientes a criarem as chamadas empresas offshore em paraísos fiscais, e que o dinheiro seria depois canalizado para o Deutsche Bank sem o banco reportar a transação suspeita", explicou Nadja Niesen, porta-voz da Procuradoria de Frankfurt.

Só em 2016, mais de 900 clientes, com um volume de negócios de 311 milhões de euros ter-se-ão servido de uma empresa, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, para lavar dinheiro. 

A maior instituição financeira da Alemanha, confirma as buscas mas não adianta muito mais.

"Pensámos que tínhamos entregado às autoridades todas as informações relevantes no que diz respeito aos Panamá Papers. Estamos agora a cooperar, estreitamente, com os procuradores, aqui em Frankfurt, já que é do nosso interesse esclarecer os factos o mais rapidamente possível", afirmou Joerg Eigemdorf, responsável de Comunicação do Deutsche Bank.

A investigação, relativa ao período de entre 2013 e 2018, já levou à queda das ações do banco na bolsa de Frankfurt.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump processa bancos para travar divulgação de informações financeiras

Abramovich financiou Putin através de offshore em Chipre, denuncia investigação

Bancários condenados por ajudarem Putin a lavar dinheiro