Encontros plenários da Cimeira do Clima da ONU já começaram, mas a abertura oficial só acontece esta segunda-feira. Evento prolonga-se até 14 de dezembro
São precisas "ações decisivas" para enfrentar a "ameaça urgente" do aquecimento global.
Esta foi a mensagem que abriu os encontros plenários da cimeira do clima COP24, na Polónia.
A cerimónia de abertura oficial está marcada para esta segunda-feira e presentes vão estar delegações de cerca de 200 países.
O objetivo desta cimeira da ONU é enviar uma mensagem inequívoca aos países para reduzirem as emissões de dióxido de carbono e acelerarem a transformação energética de forma a deixarem de usar combustíveis fósseis.
Dezenas de ambientalistas juntaram-se a poucos quilómetros da conferência, numa antiga mina de carvão, para pedirem aos líderes mundiais que não comprometam o futuro de todos.
A diretora da AKCJA Demokracja, Weronika Paszewska, mostra-se otimista em relação à inversão do aquecimento global.
"Acredito que ainda não é tarde demais, mas em breve pode ser. É muito importante saber o que vai ser feito nos próximos meses e anos. Se for não tarde demais, precisamos agir. Ainda há algum tempo, não muito, mas ainda temos algum tempo".
Sob o olhar atento dos ambientalistas, a Conferência do clima da ONU, vai decorrer em Katowice, até 14 de dezembro.
Portugal vai estar representado por ambientalistas, especialistas em alterações climáticas e pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.