Plano antipoluição de Madrid supera expetativas

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Circulação rodoviária cai significativamente no arranque do plano "Madrid Central". Moradores têm até 2025 para adotar transportes mais ecológicos.

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Só no primeiro dia (30 de novembro) em que entrou em vigor o plano antipoluição conhecido como "Madrid Central", o tráfego rodoviário diminuiu até 32% em algumas das principais artérias da capital espanhola.

Recordamos o que está em questão: tirar do centro da cidade veículos a gasolina anteriores a 2000 e a gasóleo, registados antes de 2006. Ao todo, estão abrangidos seis bairros, numa área total que ultrapassa os 470 hectares.

Os moradores têm até 2025 para trocar para um automóvel não poluente. Mas multas só lá para março.

Há residentes que acham que "todos saem a ganhar. As ruas são para as pessoas e também não são elásticas, não cabem mais carros". Mas outros que precisam do carro para trabalhar relembram que é uma medida que só lhes "dificulta a vida".

O objetivo de Madrid é muito ambicioso: até 2020, reduzir em 23% as emissões de dióxido de azoto.

Há outras cidades europeias, como Lisboa, onde já foram impostas restrições, mas também onde se pergunta frequentemente como se procede à fiscalização e quem é realmente penalizado.

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