Cop24: "É uma reunião que não pode falhar"

Cop24: "É uma reunião que não pode falhar"
Direitos de autor MTI/EPA/Olivier Hoslet
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De  Patricia Tavares
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A Cimeira do Clima das Nações Unidas que decorre na Polónia conta com, aproximadamente, 25 mil participantes de todo o mundo. A conferência prolonga-se durante quase duas semanas.

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A Cimeira do Clima das Nações Unidas que decorre na Polónia conta com, aproximadamente, 25 mil participantes de todo o mundo. A conferência prolonga-se durante quase duas semanas. O objetivo é criar regras para a implementação do Acordo de Paris e chegar a conclusões sobre as medidas já tomadas no âmbito do diálogo de Talanoa - um diálogo para o cumprimento dos objetivos climáticos. "Esta é uma reunião que não pode falhar!", disse o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres.

Com abordagens e interesses diferentes em relação às alterações climáticas chegar a um consenso nem sempre é fácil.

"Chegar a um consenso ou a compromisso pode ser difícil, principalmente quando os participantes de diferentes partes do mundo estão em diferentes níveis de desenvolvimento socioeconómico. Assim sendo, as expectativas de grupos individuais podem ser diferentes", é esta a opinião do professor Zbigniew Ustrnul.

Greta Thunberg tem 15 anos e veio numa luta solitária pelo clima. "Estou na escola a batalhar pelo clima fora do Parlamento Sueco todas as sextas-feiras. Tivemos muitas reuniões como esta antes, mas não aconteceu nada."

Há três anos, os países comprometeram-se em limitar o aumento da temperatura para níveis inferiores a 2ºC, preferencialmente abaixo de 1,5 ºC - foi este o resultado do Acordo de Paris.

"Vários sinais indicam que esta cimeira não está bem preparada. Todas estas esperanças podem falhar. Precisamos de ação decisiva, precisamos de ambição! Precisamos que todos os países se reúnam aqui, para tomar medidas em relação às alterações climáticas, diz um dos membros da Greenpeace.

Para Joanna Mieszkowicz, da Fundação Aeris Futuro: "os países de todo o mundo devem afastar-se dos combustíveis fósseis, do carvão, petróleo e gás... E mudar para fontes de energia renováveis. Já temos a tecnologia e a inovação em desenvolvimento. Falta apenas a boa vontade dos estados para a implementar."

O que sabemos hoje é que as emissões globais de dióxido de carbono aumentaram no ano passado, depois de uma fase de três anos de estabilização.

"As nações devem triplicar os esforços para atingir a meta de 2°C. Uma continuação das tendências atuais significa um aquecimento de cerca de 3°C até o final do século", conclui o enviado da euronews, Leszek Kabłak.

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