Bruno Le Maire refere que o movimento gerou quebras superiores a 25% nas receitas
As três semanas de protesto permitiram aos coletes amarelos vencer a batalha, com o governo de Macron a recuar na subida do imposto sobre o combustível, mas sem conseguir evitar alguns danos colaterais. Além da destruição e da violência nas ruas de Paris, também a economia sofreu com o descontentamento popular.
Os números avançados pelo ministério da economia e finanças não deixam margem para dúvidas e no caso da restauração, a quebra de receitas chega mesmo a atingir os 50%. Após uma reunião com os representantes do setor, Bruno Le Maire admitiu que a situação era preocupante.
Em alguns pontos do país, o bloqueio das petrolíferas provocou ainda a falta de combustível nas estações de serviço. O problema faz-se sentir sobretudo na região da Bretanha.
Os coletes amarelos já anunciaram que irão continuar as ações de protesto por considerarem que o governo francês pode ir mais longe para melhorar o nível de vida da população.